Mudança de estação interna

Feliz ou infelizmente, quero falar novamente sobre empatia.

Novamente, não porque eu já tenha escrito aqui, mas por tratar de um assunto já muitas vezes falado falado e falado.

Palavra simples, que “todos” têm e sentem, mas é legítimo dizer que não é tão simples se colocar no lugar do outro, dar o espaço para o outro, respeitar o sentimento do outro, escutar o outro, a não ser que seja você o protagonista, aí sim vejo o desejo de ser “entendida”. 

Mas…o que é empatia?

Definições, 12 mil aproximadamente no Google, sobre essa palavrinha de sete letras.  Trarei 2 definições.

Primeira definição no olhar do Psicodrama (como boa Psicodramatista não poderia faltar, não é). 

Empatia:

https://www.psicodrama.org.br/post/psicodrama-empatia

“Considerado como segundo pilar da inteligência emocional, sendo o primeiro a  autoconsciência, a EMPATIA é : a capacidade de construir relacionamentos sociais, criar vínculos e viver de forma saudável em comunhão com os demais.”

O artigo traz observações de Daniel Goleman: “Quanto mais distraídos estivermos, menos poderemos cultivar as formas mais sutis de empatia e compaixão”, como também muitas interpretações psicodramáticas a respeito do tema empatia

Segunda definição sobre EMPATIA:

Cientistas buscam entender no laboratório como surge a empatia

Os resultados do estudo podem ajudar na criação de estratégias para estimular esse comportamento na sociedade

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2019/04/28/interna_ciencia_saude,751963/cientistas-buscam-entender-no-laboratorio-como-surge-a-empatia.shtml

O Correio Braziliense traz no início do artigo a frase: “Para um dos psicólogos mais conceituados da história, a empatia é muito mais do que um sentimento, ela é um processo.” 

Dois artigos com propostas diferentes, mas no fundo falando de relações interpessoais. 

Com tantas e possíveis definições a respeito de empatia,  quero te convidar a escrever esse significado lembrando da fábula do monge e o açúcar:  “um dia, logo pela manhã, chega uma mãe e seu filho. A mãe logo fala ao monge: o senhor tem que pedir ao meu filho parar de comer doce. O monge responde: traga ele daqui há 1 semana. Passado uma semana a mãe volta e o monge fala ao filho: pare de comer doce. A mãe indignada queria saber o que significava isso, diz ela: tive que esperar uma semana para o senhor falar isso? O monge respondeu: até então eu também comia doce.” 

Resumo da história… se não sinto, não coloco foco e nem valor aquela situação. 

Quero compartilhar com vocês o tempo que dediquei a esse artigo, mais de 1 mês. Isso é bastante tempo, eu fiquei me analisando no quesito empatia, como me sentia, se entendia respeitando os outros e de diferentes formas. 

E você, que nota se dá no quesito empatia?

Embora existam muitas definições, sentir empatia requer uma atenção especial e equilíbrio pessoal. 

Pode parecer estranho, mas quanto mais conectado, observando, fazendo perguntas, mais empático estará com o outro. 

Uma boa dose de CAL beneficia para o olhar mais empático:

C – Calma para entender a comunicação, pergunte novamente, esclareça a dúvida.

A – Atenção aos detalhes.

L – Lazer, recarrega as baterias, as energias, o amor consigo e com os outros. 

Finalizando, a comunicação ativa trabalha a seu favor, se não entendeu direito, pergunta novamente e sempre com gentileza. 

E com o coração cheio de empatia, e aberto a novos olhares, deixo um abraço.

Até breve! 

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