circular e agenda

Dom Milton Kenan Júnior

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Dom Milton Kenan Jr.

Circular e Agenda do Bispo – Junho de 2025

Prezados (as) irmãos e irmãs,

            Depois de termos tratado da oração como ato de fé e de esperança, vamos, neste mês tratá-la como ato de amor, que é o fundamento de toda oração.

            Nós podemos dizer que a oração é o lugar onde podemos exercer, aprofundar e purificar o amor. É uma escola maravilhosa e eficaz de amor, onde aprendemos a paciência, a fidelidade, a humildade e confiança: atitudes que expressam o amor de maneira autêntica e verdadeira.

            Se nos perguntarmos qual o lugar do amor na oração, podemos responder que o amor é a meta da oração e ao mesmo tempo juntamente com a fé e a esperança, o seu meio principal.

            Santa Teresa de Ávila insiste nesse ponto quando se refere à oração: a oração não se trata de pensar muito, mas de amar muito. Ela diz que, embora nem todos sejamos dotados de uma grande imaginação, todos temos capacidade de amar, e por isso somos aptos para a oração.

            A oração é um ato de amor a Deus. Rezar é acolher com confiança o amor de Deus. Na oração nós nos deixamos amar por Deus. Isso à primeira vista pode parecer algo simples, mas não é. Custa-nos viver isso: não cremos o bastante nesse amor, pois muitas vezes nos sentimos indignos dele, e concentramo-nos mais em nós mesmos do que n´Ele.

            Permitir que Ele nos ame, por assim dizer, em vez de agir por iniciativa própria. A atividade que mais conta na oração não é a nossa, mas a de Deus. Cabe a nós somente receber!

            A definição que Santa Teresa de Ávila dá de oração – “tratar de amizade com quem sabemos que nos ama” – deixa bem clara a precedência do amor que Deus tem por nós. Santa Teresinha do Menino Jesus dirá: “O mérito não consiste em fazer nem em dar muito, mas antes em receber e amar muito” (Carta 142).

            Na sua autobiografia, Santa Teresinha, que tinha o defeito de adormecer com freqüência durante a oração (não por má vontade, mas por uma fraqueza da sua juventude e falta de sono”, diz: “Estou verdadeiramente longe de ser santa, e isto já é uma prova: em vez de me alegrar da minha aridez, deveria atribuí-la ao meu pouco fervor e fidelidade. Deveria ficar desolada por dormir (após sete anos) durante as minhas orações e ações de graças. E, portanto, não fico desolada … Penso que as crianças agradam os seus pais quer durmam, quer estejam acordadas” (Ms A, 75vº).

            Com humor Santa Teresinha deixa bem claro que amar a Deus não consiste principalmente em fazer coisas por Deus (do que Ele teria necessidade?), mas em deixar-nos amar por Ele, em crer no seu amor por nós. É isso que o agrada.

            Mas é verdade também que a oração é a nossa resposta ao amor que Deus tem por nós. Rezar é dar-lhe o nosso tempo, e o tempo é a nossa vida! Além disse na oração oferecemos a nós mesmos a Deus, entregamos a Ele o nosso coração e toda a nossa vida. Para pertencermos a Ele por inteiro, fazemo-nos disponíveis à sua vontade, expressamos o nosso amor, fazemos propósitos nesse sentido também.

            A oração é também um ato de amor pelo próximo. Às vezes, de maneira consciente e explícita, quando intercedemos por ele. Mas mesmo quando o próximo não ocupa os nossos pensamentos, agimos com caridade para com ele, pois a oração nos pacifica, nos suaviza, nos faz humildes e misericordiosos, e as pessoas que Deus põe no nosso caminho com certeza beneficiam-se disso.

            Na oração podemos estar unidos de maneira certa a todas as pessoas, nas suas necessidades e nos seus sofrimentos. É uma provação quando não podemos ajudar alguém que amamos ou que precisam de ajuda e não temos possibilidade de ajudá-las diretamente. Sentimo-nos muitas vezes impotentes e desarmados para socorrer as pessoas que amamos. Felizmente, ainda temos a oração! Que presente de Deus!

            Mas, a oração é também um ato de amor por si mesmo. Amar traz-nos o maior dos benefícios. Dá-nos o bem mais essencial, que é Deus em pessoa e tudo o que encontramos n´Ele: confiança, paz, luz, força,

crescimento.

Dom Milton Kenan Júnior

Bispo Diocesano

AGENDA EPISCOPAL

JUNHO 2024

4 a 6 – Assembléia dos Bispos do Regional Sul, em Itaici

7 – Celebração do Dia Mundial de Oração pela santificação dos sacerdotes – no Santuário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, em Barretos, às 10h.

8 – Santa Missa e lançamento da Pedra Fundamental da Igreja de N. Sra. do Perpétuo Socorro – Bairro América – Barretos, às 19h30

11 – Reunião do Conselho de Presbíteros, na Residência Episcopal, às 9h

13 – Santa Missa na Igreja Matriz de Santo Antônio, em Barretos, às 9h

14 – Santa Missa com instituição nos ministérios de leitor e acólito, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Abadia, às 19h30

15 – Santa Missa na Capela de S. Antônio, em Ribeiro dos Santos, às 18h30

18 – Reunião da Comissão da Cidade de Maria, às 20h

20 – Reunião Geral do Clero, na Casa de Encontros D. Antonio Mucciolo, às 9h

23 – Santa Missa na Igreja Matriz de São João Batista em Barretos, às 9h.

24 – Santa Missa na Igreja Matriz de São João Batista em Olímpia, às 19h.

26 – Santa Missa no Seminário Maior do Sagrado Coração de Jesus, em S. José do Rio Preto, às 18h

27 – Santa Missa na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, às 19h30

30 – Missa na Concentração Diocesana do Apostolado da Oração, em Severínia, às 9h.

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